O período que sucedeu o golpe de Estado em Honduras bateu recorde nas violações aos Direitos Humanos. Não só os adultos que foram às ruas lutar pela retomada da ordem constitucional sofreram, também as crianças, os adolescentes e os jovens foram atingidos pela intensa repressão e pelo saqueio dos direito mais básicos.
Para tornar públicas as principais violações aos direitos da população menor de 30 anos foi lançado o "Primeiro Relatório Trimestral de Monitoramento das Violações dos direitos humanos de crianças e jovens no contexto da ruptura da ordem constitucional em Honduras". O documento compreende o período que vai de 28 de junho, quando o Presidente constitucional Manuel Zelaya foi deposto, até 30 de setembro de 2009.
De 28 de junho a 30 de setembro três jovens foram vítimas mortais da repressão empreendida durante as manifestações pacíficas. Os que foram mortos sob a modalidade de execução arbitrária, apenas nos meses de julho e agosto, somam 138, sendo que destes, 24% eram crianças. De acordo com o Relatório, a forma em que foram assassinados explicita que se trata de "casos típicos de mortes organizadas por grupos de extermínios".
Em comunicado de denúncia, o Comitê para a Defesa dos Direitos Humanos (CODEH) afirmou que "as pessoas foram executadas com armas de fogo que os calibres das armas, se supõe, são de 5.56 mm, calibres que correspondem aos que usam as Forças Armadas de Honduras e a Polícia Nacional".
Os direitos à liberdade de circulação, de expressão, de informação e à liberdade de pensamento também foram vulnerados com o toque de recolher, o fechamento de veículos de comunicação e as perseguições a repórteres, fotógrafos e comunicadores. "De 28 de junho a 13 de novembro 31 jornalistas foram lesionados pela repressão".
As detenções arbitrárias e ilegais e as desaparições forçadas também bateram recordes. 63 menores de idade foram detidos entre 28 de junho e 10 de julho por terem participado de manifestações e haverem violado o toque de recolher. Torturas e maus tratos, violência sexual contra menores de idade e violação do direito à saúde e à educação também são relatados de forma detalhada.
As conclusões e recomendações do Relatório exortam todos os responsáveis, sobretudo os membros do Estado de Honduras, a agirem em favor da infância, adolescência e juventude para que sejam realizadas "ações de prevenção que tentem uma eficaz e eficiente tutela e garantia de liberdades e direitos".
Fonte: Adital
Para tornar públicas as principais violações aos direitos da população menor de 30 anos foi lançado o "Primeiro Relatório Trimestral de Monitoramento das Violações dos direitos humanos de crianças e jovens no contexto da ruptura da ordem constitucional em Honduras". O documento compreende o período que vai de 28 de junho, quando o Presidente constitucional Manuel Zelaya foi deposto, até 30 de setembro de 2009.
De 28 de junho a 30 de setembro três jovens foram vítimas mortais da repressão empreendida durante as manifestações pacíficas. Os que foram mortos sob a modalidade de execução arbitrária, apenas nos meses de julho e agosto, somam 138, sendo que destes, 24% eram crianças. De acordo com o Relatório, a forma em que foram assassinados explicita que se trata de "casos típicos de mortes organizadas por grupos de extermínios".
Em comunicado de denúncia, o Comitê para a Defesa dos Direitos Humanos (CODEH) afirmou que "as pessoas foram executadas com armas de fogo que os calibres das armas, se supõe, são de 5.56 mm, calibres que correspondem aos que usam as Forças Armadas de Honduras e a Polícia Nacional".
Os direitos à liberdade de circulação, de expressão, de informação e à liberdade de pensamento também foram vulnerados com o toque de recolher, o fechamento de veículos de comunicação e as perseguições a repórteres, fotógrafos e comunicadores. "De 28 de junho a 13 de novembro 31 jornalistas foram lesionados pela repressão".
As detenções arbitrárias e ilegais e as desaparições forçadas também bateram recordes. 63 menores de idade foram detidos entre 28 de junho e 10 de julho por terem participado de manifestações e haverem violado o toque de recolher. Torturas e maus tratos, violência sexual contra menores de idade e violação do direito à saúde e à educação também são relatados de forma detalhada.
As conclusões e recomendações do Relatório exortam todos os responsáveis, sobretudo os membros do Estado de Honduras, a agirem em favor da infância, adolescência e juventude para que sejam realizadas "ações de prevenção que tentem uma eficaz e eficiente tutela e garantia de liberdades e direitos".
Fonte: Adital
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