(Vista das primeiras ruas de Belém)
O Município de Belém completou no último domingo os seus cinquenta e dois anos de emancipação política administrativa. Belém foi emancipada através da lei estadual 1.752 de 06 de setembro de 1957, de autoria do então deputado Severino Ismael de Oliveira, após uma disputada autoria com o deputado Humberto Lucena, que apresentou inicialmente o projeto, mas foi derrotado. Porém, anteriormente, no ano de 1936, Belém já se tornava oficialmente um distrito pertencente ao município de Caiçara.
Com relação ao topônimo, o nome primitivo do município era Gengibre, em alusão a abundância desta planta na região, que segundo a tradição popular, teria sido alterado de Gengibre para Belém durante a realização das Santas Missões pelo Frei Herculano após constatar conflitos entre os moradores, impregnando no então povoado um caráter mais religioso com a designação, que em hebraico significa “Casa do Pão”.
Ainda com relação à origem da formação da cidade de Belém, em 1871 o Padre José Tavares Bezerra doou uma parte de terras recebida de um antigo morador, de nome ainda desconhecido, à Capela de Nossa Senhora da Conceição, que na verdade era uma pequenina capela de taipa localizada do lado esquerdo da atual Igreja da Conceição. E foi justamente no território doado pelo padre que nasceu e se expandiu a cidade de Belém.
Por fim, neste brevíssimo relato vale ressaltar também um período remoto e importantíssimo da região onde se localiza Belém. Foi nesta área conhecida por Serra da Copaóba, ou Cupaoba, que no século XVI os índios Potiguaras, habitantes nativos de Belém, enfrentaram numa sangrenta batalha os seus inimigos índios tabajaras e os colonizadores portugueses que buscavam colonizar os sertões da província. Um dos episódios decisivos para a expansão da colonização da Paraíba.
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