terça-feira, 29 de junho de 2010

Torpedão 150: Sem truculência caros policiais! Sem truculência!

O nosso blog recebeu a informação que alguns policiais teriam dado fortes tapas num jovem da Rua Joaquim Rodrigues, localizada na Comunidade do Tribofe em Belém, de forma gratuita na noite de ontem, véspera de São Pedro. O rapaz estaria soltando os famosos busca-pés, um tipo de fogos de artifícios, inclusive com filhos de vereadores e até mesmo de policias militares, quando, juntamente com outros jovens, foi revistado por PMs do novo pelotão que se instalou recentemente em Belém. O fato é que os PMs estão corretos em coibir abusos em relação a essa tradicional e perigosa brincadeira do período das festas juninas, porém, policiais bem preparados para garantir a segurança da comunidade não devem, e não podem, usar de truculência nas abordagens. Abuso de autoridade também é crime.

10 comentários:

Cezar Miranda disse...

Estava presente e vi o abuso cometido pelo policial. A PM exerce um papel importante na sociedade e a instituição deve ser respeitada, porém as abordagens de alguns policiais devem ser mais trabalhadas.
Os excessos dessa brincadeira tradicional devem ser combatidos sim! Mas a truculência como o policial abordou o menor não pode ser admitido. O soldado já saiu do carro dando bofetadas no jovem, chegando até certo momento a ficar com a arma em punho, o que pra mim é abuso de poder pelo fato de na viatura ter vários policiais e o pessoal que estavam na brincadeira se prontificaram a serem revistados, sem falar que, ao redor da abordagem tinha famílias se confraternizando, inclusive com crianças no local, mais um fato para demonstrar a falta de necessidade de ficar com a arma em punho.
São por estas e outras atitudes que muitas vezes os militares são não bem visto pela sociedade. Na minha opinião a abordagem deve ser feita, se por ventura não surtir efeito, prende e pronto, não precisa partir para bofetadas só para mostrar que tem força, isso é abuso de poder e desleal, “queima” a imagem da corporação e mostra o despreparo de alguns PMs.

Anônimo disse...

Caramba! Já!!??

Anônimo disse...

É pra meter o pau mesmo.
Onde tem famílias se confraternizando e a presença de crianças não é local para fazer guerra de buscapé. Além do mais a guerra de buscapé atinge pessoas que não estão participando dela. Pode até causar incêndio em uma casa ou em um carro ou num depósito de bujão de gás com esse que tem perto do correio ou num posto de gasolina. O morador da cidade que não está fazendo parte da guerra também tem direito de seguir a tradição de assar milho na fogueira e de conversar com os vizinhos no meio da rua durante a noite de são pedro. Não é por conta de um bucado de mal elemento que querem solta buscapé que as outras pessoas são obrigadas a ter que ir dormir mais cedo e ficar presa dentro de casa resando pra que nada aconteça com eles e com sua casa. É a maior falta de respeito que pode existir e esse tipo de guerra. Querem soltar buscapé por que não vão fazer isso longe das residencias e das pessoas. Por que não vão lá pro trevo de caiçara. Lá tem um local amplo e o asfalto ajuda o buscapé a correr mais rápido. Sabe porque não vão. Por que o que eles querem e fazer terror e meter medo nas pessoas e isso é crime e tem que ser combatido com força bruta. É na porrada. Seja em quem for. Parabéns Polícia Militar. Tenho orgulho da PM da Paraíba.

Júnior Miranda... disse...

Caro anônimo, eu acho que vc não leu bem este torpedão. Deixei claro que a PM está correta em coibir os abusos cometidos por quem quer que seja, até mesmo contra filhos de policiais e de vereadores que também estavam jogando busca-pé na rua. O problema foi a forma da abordagem que deixou revoltada a grande maioria dos moradores, até mesmo aqueles que não estavam jogando busca-pé.

Outra coisa importante é que a Justiça local baixou uma portaria liberando a partir das 23:00hs este tipo de brincadeira que é tradicional em todo o Nordeste durante os festejos juninos.

A PM está correta em coibir os abusos, mas está errada na forma violenta como abordou os jovens que estavam jogando o busca-pé.

Só espero que vc nunca seja da PM, pois com essa sua expressão de agressividade contra os jovens demonstra que vc não estaria apto para função tão importante que é fazer parte dessa honrosa coorporação, que através, por exemplo, da polícia comunitária, está fazendo a diferença em determinadas regiões violentas do Brasil, mostrando que não precisa se utilizar de violência para combater a violência.

Anônimo disse...

De que lado você está. Do lado daqueles que espalham o terror soltando o buscapé no meio de pessoas e crianças ou do lado daqueles que são obrigados a ficar em casa tremendo de medo do buscapé.
Ah outra coisa você começou a esperar tarde demais.

Júnior Miranda... disse...

Sou do lado da tradição com responsabilidade. Desde criança nós nordestinos somos acostumados a brincar no período junino com os “traques”, “beijo-de-moça”, “chuveirinhos”, “ratinhos”, etc. Quando chega a juventude são os busca-pés, que também já viraram tradição nos festejos juninos, não só em Belém, mas em todo o Nordeste.
Se a juíza determinou que os moradores podiam soltar os tradicionais busca-pés a partir das 23:00 hs, então eles estavam dentro da lei. Se descumprissem, a polícia coibiria os excessos, e isso estou de acordo. Estou do lado da tradição nordestina, mas com responsabilidade. E repito: Se a justiça baixou a portaria, então que seja cumprida.

José Vicente disse...

Acho que este anônimo é do lado da violência, pois, seu comentário é desqualificado. porém policias são treinados para dá paz a comunidade não gerar terror. Toda ação causa reação! Então uma ação de dialogo em prol do erro causa consciencia do enfrator. e com isso a comunidade solta fogos da civilização constante.

valeu Junior !!!!!!!

Anônimo disse...

Concordo com o comentário anônimo. Será que ficar assando milho na fogueira e conversando na rua com os vizinhos durante a noite de são joão e são pedro também não é uma tradição??
Pois quem solta buscapé está impedindo essas pessoas de seguirem a tradição de ficar na beira a fogueira assando milho com seus filhos soltando traque, ratinho, beijo de moça e chuveiro.
Se querem seguir a tradição com violência façam a gurerra de espadas que existe em outros estados nordestinos. A guerra de espadas é como um buscapé e só atinge quem decide entrar na brincadeira. Além do mais nao impede a festa das outras pessoas.

Júnior Miranda... disse...

É justamente para que sejam respeitados os horários que a juíza da comarca, sabendo desta tradição que se realiza há décadas, baixou uma portaria. Se não respeitarem, que venha a polícia para coibir de forma pacífica.

Acredito que isso é feito em outras cidades do Nordeste com a guerra de espadas ou busca-pé, como em Cruz das Almas na Bahia, que mesmo sendo em horário especificado muita gente também não gosta, e é um direito dela, porém deve ser respeitado o direito dos adultos e jovens continuarem a tradição com responsabilidade.

É questão de bom senso de ambas as partes. Se tem horário especificado para soltar os busca-pés, então que seja dado o direito dos moradores brincarem.

SEVERO disse...

PRIMEIRO: AS PESSOAS QUE VIRAM A OCORRÊNCIA ESTÃO APTAS A EMITIR UMA OPINIÃO JUSTA.

SEGUNDO: O ESTADO TEM QUE DEFENDER OS INTERESSES DA MAIORIA, DOA QUEM DOER.

TERCEIRO: SE HOUVE ABUSO DE AUTORIDADE TEM QUE HAVER PUNIÇÃO EXEMPLAR.

QUARTO: HÁ CASOS DE ABORDAGEM POLICIAL, ONDE OS JOVENS SEM NENHUMA EDUCAÇÃO( E AÍ O ESTADO NÃO TEM NADA A VER...PAIS SEM EDUCAÇÃO É = A FILHOS MAL-EDUCADOS)DESACATAM E DERESPEITA POLICIAIS... NÃO ESTOU DIZENDO QUE SEJA ESSE O CASO.

QUINTO: O CORRUPTO PROCURAR ENTRAR NA POLITICA OU NA POLICIA PARA EXECUTAR OS PLANOS MAIS "SATÂNICOS" COM O AVAL DA LEI.

SEXTO: CADA CASO TEM QUE SER ANALIZANDO FRIAMENTE PARA NÃO HAVER INJUSTIÇA.

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