terça-feira, 8 de junho de 2010

Coragem, competência e sensibilidade social: três características muito presentes em toda a vida de Dilma

Publicaremos em várias postagens no blog a biografia da sucessora de Lula, a mineira Dilma Vana Rousseff, para que os nossos leitores conheçam melhor a trajetória de vida dessa mulher brasileira. As informações são do blog oficial de Dilma na internet, o “Dilmanaweb”, e estão divididos em décadas (do final da década de 1940 até os dias atuais). Vale apena você conhecer a real história de Dilma que grande parte da mídia brasileira continua omitindo, ou pior, manipulando.

Em 14 de dezembro de 1947, Dilma Vana Rousseff nasce em Belo Horizonte, filha do engenheiro e empreendedor Pedro Rousseff, búlgaro naturalizado brasileiro, e da professora Dilma Jane Silva. O casal teve outros dois filhos: o primogênito Igor e a caçula Zana.


Dilma cursa a pré-escola no Colégio Izabela Hendrix. Em 1955, ingressa no Colégio Nossa Senhora de Sion, dirigido por freiras e exclusivo para moças, onde cursa o primário e o ginásio. Já aí, na pré-adolescência, torna-se uma ávida leitora, hábito que mantém até hoje. Seus autores preferidos são: Machado de Assis, Guimarães Rosa, Cecília Meireles e Adélia Prado.


Em 1964, ano do golpe militar, Dilma ingressa no Colégio Estadual Central. Nessa escola pública e com turmas mistas, inicia a militância na Polop (Política Operária), organização de esquerda com forte presença no meio estudantil, à qual já pertencia seu namorado, Cláudio Galeno. Eles se casariam três anos depois.

Em 67, Dilma inicia o curso de Ciências Econômicas na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e adere ao Colina (Comando de Libertação Nacional), organização que combatia a ditadura. No final de 68, o governo militar baixa o Ato Institucional nº 5 e a situação política se radicaliza.

Como muitos outros jovens militantes de esquerda, Dilma e Galeno começam a ser perseguidos pela ditadura. Eles caem na clandestinidade e, para fugir ao cerco, dividem-se entre diferentes cidades. A distância acaba levando à separação do casal.

Em 69, Dilma ingressa na VAR-Palmares (fruto da fusão entre Colina e VPR), onde conhece seu futuro marido, o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo. No final do ano, muda-se do Rio de Janeiro para São Paulo, mais precisamente para uma pensão no bairro do Brás.
.
P.S Na próxima postagem publicaremos sobre a década de 1970.

3 comentários:

Coragem disse...

Coloca a foto quando ela participou do roubo do Banco Andrade Arnaud, na rua Visconde da Gávea, 92, no Rio de Janeiro, de onde foram roubados cerca de R$ 45 milhões de cruzeiros.

Júnior Miranda... disse...

Ô “Coragem”, você tá mais pra “Covardia” (kkk) Por que o anonimato? Mas, foi bom vc tocar nesse assunto já desmistificado por um tucano, isso mesmo. Deixa eu ti contar. Vc conhece o senador do PSDB do Amazonas, Artur Virgílio? No mês passado, num pronunciamento no Senado Federal o senador Artur Virgílio, conhecido pelas falas enfurecidas contra Lula, condenou esse ataque a Dilma e defendeu dessa acusação que vc insiste em fazer e que não colou, acusação ultrapassada, inclusive o senador chorou ao defender Dilma após lembrar das mesmas perseguições e torturas que o pai dele sofreu na ditadura, as mesmas que a Dilma sofreu. Esse tipo de baixaria contra Dilma não cola mais, fizeram a mesma coisa contra Lula dizendo que ele era um terrorista, e o povo deu a resposta. “Coragem” não seja covarde.

Cezar Miranda disse...

Coragem? Hum sei... muita coragem...
Apesar de ter defendido Dilma, existem muitas diferenças entre Dilma e Artur Virgílio a principal é que, Dilma não mudou de lado.

Clicky Web Analytics