quarta-feira, 10 de março de 2010

Pirou de vez: Folha de São Paulo autoriza o racista Demétrio Magnoli a chamar seus repórteres de “deliquentes” no próprio jornal

Do Blog do Leandro Fortes
Com o Blog Contraponto PIG

A direção da Folha de S. Paulo, simplesmente, autorizou a um elemento estranho à redação (mas não aos diretores), o sociólogo (racista) Demétrio Magnoli, a chamar de “delinquentes” dois repórteres do jornal, autores de matéria sobre a singular visão do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) da miscigenação racial no Brasil (clique AQUI e confira algumas das frases do senador do DEMos). Vocês, não sei, mas eu nunca vi isso na minha vida, nesses 24 anos de profissão. Nunca. Por tabela, também o colunista Elio Gaspari, que desceu a lenha no malfadado discurso racista de Demóstenes Torres, acabou no balaio da delinquencia jornalística montado por Magnoli.

Das duas uma: ou a Folha dá direito de resposta aos repórteres insultados (Laura Capiglione e Lucas Ferraz), como, imagino, deve prever o seu completíssimo manual de redação, ou encerra as atividades. Isso porque Magnoli, embora frequente os saraus do Instituto Milleniun, não entende absolutamente nada de jornalismo e confundiu reportagem com opinião.

A matéria de Laura e Lucas nada tem de ideológica, nem muito menos é resultado de “jornalismo engajado” (contra o DEM, na Folha??). A impressão que se tem é que houve falha nos filtros internos da redação e deixaram passar, por descuido ou negligência, uma matéria cujas conseqüências aí estão: o senador Torres, sujeito oculto da farsa do grampo montada em consórcio entre a Veja e o STF, virou, também, o símbolo de um revisionismo histórico grotesco, no qual se estabelece como consensual o estupro de mulheres negras nas senzalas da Colônia e do Império do Brasil.

O artigo “Jornalismo delinquente”, publicado na edição de hoje (9 de março de 2010), na página de opinião do jornal, nada tem a ver com políticas de pluralidade de opiniões, mas com intimidação pura e simples voltada para o enquadramento de repórteres e editores, e não só da Folha, para os tempos de guerra que se aproximam.

Demétrio Magnoli, impunemente, chama a reportagem da Folha de S. Paulo de “panfleto disfarçado de reportagem”, afirmação que jamais faria, e muito menos a publicaria, sem autorização da direção do jornal, precedida de uma avaliação editorial e política bastante criteriosa.

O fato de se ter permitido a Magnoli, um dos arautos da tese conceitualmente criminosa de que não há racismo no Brasil, insultar dois repórteres e o principal colunista da Folha, em espaço próprio dentro de uma edição do jornal, deixa a todos – jornalistas e leitores – perplexos com os rumos finais da velha mídia e de seu inexorável suicídio editorial em nome de uma vingança ideológica, ora baseada em doutrina, ora em puro estado de ódio racial e de classe.
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OBS: Leia o artigo completo clicando em um dos blogs citados no início deste texto.

3 comentários:

Severo disse...

Esse cara deformada( depois do

cara pálida rsrs) é um

dos "intelectuais" como Pedro

Bial, Caetano Veloso, Diogo

mainardi e FHC as vesperas da

decomposição(carniças)que querem

atrapalhar a qualquer custo os

rumos do desemvolvimento

alcançados graças ao maior e

melhor Presidente que o Brasil já

teve LULA. Graças a internet, O

QUARTETO SOFISTA é desmacarado

imediatamente. O Sr. Demetrio, tem

um livro publicado há uns dois

anos com o nome de O GRANDE JOGO,

que parece mais uma dedicatória a

FHC do que um livro de verdade. Na

capa está escrito Política,

cultura e idéias

em tempo de Barbárie...Mentira!!

na da disso é verdade!! ele

utiliza de Subterfúgios do inicio

ao fim como marca registrada de

sua "grande obra"! A CONTRADIÇÃO

EM PESSOA... ou melhor, em livro

mesmo.
bom dia a todos.

Mayk Maia disse...

hum curioso é esse misterio desse veiculo de comunicação*vamuh fikar atentoO aê nos proximos dias!

Mayk Maia disse...

hum curioso é esse misterio desse veiculo de comunicação*vamuh fikar atentoO aê nos proximos dias!

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