Democracia ameaçada no Brasil: grandes corporações da mídia brasileira preparam guerra midiática contra Dilma

Por Júnior Miranda

Reunidos em São Paulo para debater hipocritamente “Democracia e Liberdade de Expressão”, os maiores grupos midiáticos do país representados por João Roberto Marinho (Rede Globo), Roberto Civita (Grupo Abril), Eurípedes Alcântara (Revista Veja/Editora Abril), Carlos Alberto Di Franco (Estadão), entre outros, capitaneados pelo Instituto Millenium do qual a maioria são conselheiros, decidiram entrar na campanha contra Dilma Rousseff e o Governo Lula.

A investida midiática contra a candidatura Dilma foi o tema que norteou o encontro patético e golpista dos donos dos maiores grupos de mídia do país e merece toda a atenção do povo brasileiro e dos milhares de blogueiros, orkuteiros, twitteiros e tantos outros que se utilizam desses meios de comunicação, para que façamos trincheiras contra a guerra que já começou e será mais intensificada nos próximos meses.

Mais uma vez a mídia brasileira quer interferir numa eleição presidencial da mesma forma que interferiu na eleição de Collor, de FHC e na tentativa de derrubar o Presidente Lula desde 2003, com sucessivas tentativas de golpes, não obtendo êxito graças à altivez do povo brasileiro, apenas para citar exemplos recentes da história política do Brasil.

O objetivo do encontro dos barões da mídia brasileira pode ser resumido na fala do famigerado jornalista, ou melhor, comentarista da Globo, Arnaldo Jabor. “Então tem que haver um trabalho a priori contra isso, uma atitude de precaução dos meios de comunicação. Temos que ser ofensivos e agressivos, não adianta reclamar depois”, se referindo à candidatura de Dilma.

A guerra começou pra valer! Façamos nossas trincheiras democráticas para enfrentarmos a ameaça golpista e ditatorial da mídia conservadora do Brasil. Juntemos nossas forças reais e virtuais para nos contrapormos às investidas midiáticas contra Dilma e o Governo Lula. O Brasil não vai silenciar diante da hipocrisia e das ações antidemocráticas dos chamados grandes veículos de comunicação brasileiros.