Por Júnior Miranda
Nos últimos anos, durante a Semana Santa, os moradores da pequena cidade de Belém, no interior da Paraíba, conviveram com uma situação inusitada. Duas “Paixões de Cristo” deixavam os moradores em estado de “Guerra Santa”. Na verdade, eram duas paixões políticas que causava todo o alvoroço na cidade. De um lado a paixão pelo “amarelo”, do grupo político liderado pelo ex-prefeito Tarcísio Marcelo. Do outro lado, a paixão pelo “vermelho” do grupo do atual prefeito Roberto Flávio. Dois grupos disputando qual seria a melhor encenação da Paixão de Cristo.
Nos últimos anos, durante a Semana Santa, os moradores da pequena cidade de Belém, no interior da Paraíba, conviveram com uma situação inusitada. Duas “Paixões de Cristo” deixavam os moradores em estado de “Guerra Santa”. Na verdade, eram duas paixões políticas que causava todo o alvoroço na cidade. De um lado a paixão pelo “amarelo”, do grupo político liderado pelo ex-prefeito Tarcísio Marcelo. Do outro lado, a paixão pelo “vermelho” do grupo do atual prefeito Roberto Flávio. Dois grupos disputando qual seria a melhor encenação da Paixão de Cristo.
Pobre Jesus! Era flagelado duplamente, era crucificado duas vezes por “paixões” que nada tinham a ver com a memória da Sua dolorosa paixão. Até uma Nova Jerusalém criaram, ou melhor, a Nossa Jerusalém, como dizia certo locutor brejeiro, descredibilizado por sua intensa e orgástica “paixão” política. A situação ficava tão acirrada entre as “paixões” que até mereceu destaque nos blogs da região do Brejo Paraibano.
Mas... Como em hebraico o nome Belém significa “Casa do Pão”, e é uma Terra da Paz, neste ano de 2010 o Cristo sofrerá menos nestes rincões da Paraíba. Pois, nessa Sexta-Feira Santa uma só Paixão será encenada. Enfim, haverá uma trégua na “Guerra Santa” das paixões. A “Nossa Jerusalém” voltará, ou continuará sendo, uma obra inacabada e visivelmente poluída pelo abandono, pela falta de uma “Rocha” boa no alicerce. Os belenenses sabem muito bem do que estou falando.
No entanto, cultivo a esperança de que os jovens belenenses, não correspondidos por sua “paixão política”, os quais não apresentarão seus talentos teatrais nesta Semana Santa, não sejam abandonados ou jogados para serem apedrejados pelos “puritanos”. Como dizia o Mestre de Nazaré, “quem não tiver pecado que atire a primeira pedra”. Por isso, não atiremos pedras nos jovens que desejam apenas expressar seus sentimentos, suas emoções através do teatro. Reprovemos sim, certos políticos belenenses que se aproveitaram, ou ainda se aproveitam da ingenuidade desses jovens para se promoverem.
O que os jovens belenenses precisam é de apoio concreto e permanente, seja de qual for o governo, empresa ou organismo da sociedade, e não apenas em época de campanha. Queremos mais investimentos na cultura, queremos uma educação de qualidade, queremos uma juventude emancipada e não dependente exclusivamente de prefeitos, de vereadores ou de lideranças políticas para promover uma “Paixão de Cristo”.
Um comentário:
Infelizmente só uma classe não achou boa a atitude de não ter a paixão de Cristo do Amarelão: AS FORMIGAS! que faziam literalmente a festa com o publico que ia olhar seu dEUS belenense...
KKKKKKKKKKKKKKKKK
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