O blog oficial da Dilma publicou foto da passeata dos Cem Mil de 1968. Trata-se de uma foto imensamente conhecida, em que Normal Bengell, de minissaia, aparece em destaque. Os detratores de Dilma criaram um escândalo em torno disso, acusando o site de pretender passar à impressão de que Norma Bengell era Dilma Rousseff.
Querer desviar a campanha para discussões pueris como essa é outra baixaria, que pelo visto é encampada por muitos jornalistas que se acham o suprassumo da seriedade e da ética.
Daí que foram entrevistar a atriz Normal Bengell, a qual, surpreendentemente, afirmou que "não via nada demais no caso" e passou a fazer elogios a Dilma, culminando com uma enfática declaração de voto: "tomara que ela ganhe".
Mais uma vez, bem feito. Caso encerrado, certo? Não.
O mais absurdo, o mais nojento, o mais assustador, no entanto, partiu, como de praxe, da Folha de São Paulo. O pasquim serrista publicou uma cartinha de um leitor do Canadá contendo uma séria acusação à Norma Bengell.
Com isso, o jornal cumpre vários objetivos: vinga-se de Bengell, que ousou defender Dilma e torcer por sua vitória; desmerece a sua opinião e a possível influência que esta pode ter eleitoralmente entre os leitores da Folha; e manda um recadinho terrorista bem claro: defendeu Dilma ou PT, leva tiro.
A covardia é explícita. Ataca uma atriz já idosa, sem recursos financeiros ou psicológicos para se defender à altura. Bota a acusação na boca de um leitor, e ainda mais do Canadá. Pratica um verdadeiro homicídio de reputação. Ataca a honra de uma artista que muito contribuiu para a cultura brasileira.
As peles de cordeiro, pelo jeito, não estão mais cabendo nos lobos.
As peles de cordeiro, pelo jeito, não estão mais cabendo nos lobos.
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