Por Júnior Miranda
Em pronunciamento no Senado Federal ontem, quinta-feira, dia 04, o senador do demo Efraim Moraes, acusou a justiça paraibana de ceder a pressões do governo do estado para chantagear prefeitos a aderirem ao governo do peemedebista José Maranhão, candidato a reeleição.
Em pronunciamento no Senado Federal ontem, quinta-feira, dia 04, o senador do demo Efraim Moraes, acusou a justiça paraibana de ceder a pressões do governo do estado para chantagear prefeitos a aderirem ao governo do peemedebista José Maranhão, candidato a reeleição.
Leia a seguir trechos do duro pronunciamento feito pelo presidente do TRE-PB, Nilo Ramalho, numa resposta indireta, ou direta, ao senador paraibano:
Chega de o eleitor paraibano votar em desonesto. Chega de o eleitor mandar pra Brasília políticos pra fazer palhaçada e enriquecer ilicitamente, formar um patrimônio.
A Paraíba já foi muito bem representada no cenário político nacional. A Paraíba tinha homens do quilate de João Agripino Filho, Ruy Carneiro, Ernane Sátyro, Antônio Mariz. Muito diferente de políticos que encontramos hoje em dia, que não prestam um serviço bom a república, o salário que eles recebem não é compatível com o desempenho da função, desempenham a função com maledicência, com agressões, com desrespeito.
Quero pedir a essa corte para não se envolver, para individualmente não entrar nesta onda de denuncismo infundado, irresponsável. Esse tribunal é respeitado no país inteiro (...). Autoridade nenhuma do Estado constituído tem a ousadia de entrar nessa corte pra fazer pedido escuso. E a autoridade que tentar chegar aqui pra fazer proposta escusa, seria repelida com veemência, porque aqui tem pessoas dignas, de qualidade, de honradez.
Nós não aceitamos insinuações, nós não aceitamos nada que seja desonesto, e que seja impuro, para o processo eleitoral. Esse tribunal não se macula. Esse tribunal é formado por homens e mulheres dignas. Esse tribunal é formado por pessoas que tem vergonha na cara (...), com independência, com transparência, sem medo da imprensa (...).
Nós temos nosso relacionamento social, ninguém pode proibir que um membro da corte tenha amizade com nenhuma pessoa, de nenhum partido político. A corte é pra ter mesmo amizade com os senhores políticos sérios. A corte deve temer político desonesto. Político sério não deve temer. A corte deve receber qualquer político.
Aqui é a casa da política, agora da política séria. Casa da política séria. Aqui não é a casa da política do dinheiro na meia, do dinheiro na cueca, aqui não é essa casa não. Aqui é uma casa séria. A própria imprensa divulgou quanto custa um mandato político na Paraíba. É bom que o eleitor veja. De um Senador, de um Deputado Federal (...)
Um comentário:
É bem verdade que Efraim Morais e um imoral e não tem autoridade para fazer criticas do ponto de vista político e de falta de honestidade a ninguém, num entanto da mesma forma que se joga sujeiras para baixo dos tapetes dos palácios governamentais e das casas legislativas, muita sujeiras também são jogadas para baixo dos tapetes dos tribunais. A única diferença é que os que compõem o poder judiciário desse país como um todo, se acham intocáveis e quando alguém se atreve a colocar o dedo na ferida logo vem a reação dos “todos poderosos” juízes, desembargadores e ministros dos tribunais superiores, se mostrando indignados e desonrados. A reação do presidente do TER-PB, seria mais eficaz se a corte tratasse da mesma forma todos os casos que lá chegassem, mas a realidade é outra e dependendo de quem seja os interessados, o processo para ou anda de forma célere.
A justiça da Paraíba não é tão correta assim o CNJ disse que no Tribunal de Justiça da Paraíba, tem nepotismo, as maiorias dos cargos ocupados no tribunal são de funcionários fora dos quadros da instituição e ainda chamou de imoral o valor da custa processual cobradas pela justiça paraibana, e ainda disse que quantidades significativos de processos no TJ-PB, são arquivados por prescrição (processos onde o crime perde a punibilidade por falta de julgamento em tempo legal) .
Juiz não é intocável e o CNJ é um bom exemplo
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