quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Vaticano dá ultimato ao Bispo que negou Holocausto

Depois das reações suscitadas pelo recente decreto da Congregação para os Bispos sobre os quatro prelados da Fraternidade S. Pio X e pelas declarações sobre o Holocausto feitas por um dos bispos, Dom Richard Williamson, a Secretaria de Estado divulgou uma nota para esclarecer o caso.

A Secretaria de Estado destaca que o decreto foi um ato com o qual Santo Padre foi ao encontro de inúmeros pedidos feitos pelo superior-geral da Fraternidade. Todavia, a revogação da excomunhão não mudou a situação jurídica da Fraternidade que, no momento atual, não goza de reconhecimento canônico. Além disso, os quatro bispos não têm qualquer função na Igreja e não exercitam licitamente um ministério no seu interior.

A nota precisa que para um futuro reconhecimento da Fraternidade S. Pio X é condição indispensável o pleno reconhecimento do Concílio Vaticano II e do magistério dos Papas João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II e do próprio Bento XVI.

Quanto às posições de Dom Williamson sobre o Holocausto, a Secretaria de Estado afirma que são "absolutamente inaceitáveis e firmemente rejeitadas pelo Santo Padre", como ele mesmo reafirmou em 28 de janeiro passado, quando reiterou sua plena e indiscutível solidariedade para com os "nossos irmãos destinatários da Primeira Aliança".

Além disso, para que suas funções episcopais sejam readmitidas na Igreja, o Bispo Williamson deverá se desassociar de modo absolutamente inequívoco e público de suas posições sobre o Holocausto, "desconhecidas pelo Santo Padre no momento em que decidiu revogar a excomunhão".

A Secretaria de Estado então conclui: "O Santo Padre pede a oração de todos os fiéis para que o Senhor ilumine o caminho da Igreja. Que cresça o amparo dos pastores e de todos os fiéis à delicada missão do Sucessor de Pedro como 'custódio da unidade na Igreja'”.

Fontes: Rádio Vaticano
Com Canção Nova Notícias

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