segunda-feira, 18 de maio de 2009

Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual Infantil.

O dia 18 de maio foi escolhido como a data nacional de mobilização contra a exploração e o abuso sexual de crianças e adolescentes após um grande movimento realizado em 1998 no estado da Bahia. É lógico que todo dia é dia da sociedade brasileira combater essa praga nacional e internacional que destrói vidas de tantas crianças e adolescentes. O dia 18 de maio simboliza apenas esse esforço de mobilização contra a exploração sexual infantil, mas precisamos combatê-la diariamente através das denúncias e da atuação dos organismos do Estado brasileiro.

Apesar de estar relacionada ao mesmo tema, a exploração sexual é diferente do abuso sexual. A exploração sexual acontece quando utilizam deste expediente para obter ganho financeiro, tornando as crianças ou adolescentes “mercadorias sexuais”, comercializando-as através de redes locais, nacionais ou internacionais, que exploram sexual e criminosamente os corpos das crianças ou das mulheres em casas de prostituição espalhadas pelo mundo. Já o abuso sexual, que também é um crime abominável, acontece quando não existem fins lucrativos, e que geralmente é praticado por parentes, amigos, vizinhos, etc. Criminosos da mesma forma.

Com esta e outras campanhas desenvolvidas no Brasil para combater a exploração e o abuso sexual infanto-juvenil, os órgãos responsáveis pela defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes vem recebendo milhares de denúncias nos últimos anos através do disque-denúncia 100. Muitas dessas denúncias de exploração sexual infantil envolvem políticos, empresários, profissionais liberais, etc. Na semana passada, por exemplo, um funcionário público foi preso na cidade paraibana de Sapé acusado de fazer parte de uma rede de exploração sexual infantil.

Diante da crescente prática criminosa, a sociedade brasileira precisa cada vez mais estar atenta, e não ter medo de denunciar esses bandidos. Por isso destaco mais uma vez a importância da denúncia. Não adianta a gente reclamar se não contribuirmos para, pelo menos, diminuir esse crime. Precisamos discutir esse tema nas escolas, nas Câmaras Municipais, nas igrejas, nas associações, nos meios de comunicação, enfim, nos espaços formadores de opinião. Pelo menos liguemos para o número 100 e façamos as denúncias, que podem ser anônimas. Vamos combater este crime!

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