Um ministro que é contra a investigação dos atos de torturas desencadeados no período da ditadura militar no Brasil. Um ministro que se nega, chantageia e pressiona os “poderes” para não investigarem os arquivos do período ditatorial no país demonstra o quanto ele é ultrapassado e até mesmo simpatizante com tais atos.
Esse é o comportamento, a face do ministro da defesa Nelson Jobim que se posicionou contra a criação da Comissão da Verdade, dentro do Plano Nacional de Direitos Humanos, que pretende levar ao conhecimento de todos os brasileiros os atos desumanos de torturadores, de assassinos, de estupradores, que mancharam a história recente do Brasil, entre 1964 e 1985, na famigerada Ditadura Militar.
A atitude de Jobim recebeu fortes críticas de várias organizações da sociedade civil, como por exemplo, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a qual criticou veementemente tal comportamento do ministro da defesa.
"Um País que se acovarda diante de sua própria história não pode ser levado a sério: o direito à verdade e à memória garantido pela Constituição não pode ser revogado por pressões ocultas ou daqueles que estão comprometidos com o passado que não se quer ver revelado", disse em nota o presidente da OAB.
E acrescentou: "O Brasil não pode se acovardar e querer esconder a verdade; anistia não é amnésia. É preciso conhecer a história para corrigir erros e ressaltar acertos: o povo que não conhece seu passado, a sua história, certamente pode voltar a viver tempos tenebrosos e de triste memória como tempos idos e não muito distantes".
Fica meu repúdio como cidadão brasileiro, jovem universitário e blogueiro ao Sr Ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, por querer negar, esconder do povo brasileiro a verdadeira face de um período obscuro da nossa história, o qual precisa ser esclarecido para que a atual e as novas gerações extirpem as sementes podres da ditadura militar que ainda persistem em determinadas instituições.
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