23 anos do assassinato de Lula Firmino

NA FOTO, LULA FIRMINO É A QUARTA PESSOA DA ESQUERDA PARA DIREITA, COM O TERNO TODO PRETO.

Exatamente há 23 anos, no dia 14 de setembro de 1985, o ex-prefeito de Belém, Luiz Alexandrino, o Lula Firmino, foi barbaramente assassinado por pistoleiros, próximo a sua propriedade no sítio Gameleira. Prefeito de Belém no período de 1977 e 1982, Lula Firmino tornou-se um político bastante carismático no município, motivando ciúmes e inveja de alguns políticos da época.

Com recursos próprios, ou seja, da arrecadação municipal, Lula Firmino construiu importantes obras de infra-estrutura no município de Belém, entre as quais destacamos a atual rodoviária municipal, um campo de futebol, ao lado onde hoje se encontra o Ginásio Xaviezão, e ainda, diversas escolas na zona urbana e na zona rural, entre outras ações pontuais.

Após esses 23 anos do assassinato de Lula Firmino, poucos belenenses da geração que se seguiu, conhecem a história dos fatos ocorridos. Lembraremos alguns desses fatos a partir de agora. Um dos fatos é que o acusado como mandante do crime teria sido o tradicional fazendeiro de Belém, o João Gomes de Lima, conhecido por João Pedro. Porém, João Gomes foi inocentado pelo júri popular na cidade de João Pessoa, quando o mesmo foi levado a julgamento pela justiça. Julgamento esse, que poucos belenenses sabem que ocorreu naquela época.

Por fim, neste resumido comentário, destaco também a ascensão política de Lula Firmino. Vereador por dois mandatos, entre 1969 a 1972, e de 1973 a 1976, quando no último ano de seu mandato de vereador, em 1976, se candidata pela primeira vez ao cargo de prefeito de Belém, saindo vencedor pelo partido da ARENA 1, Lula Firmino começou a destacar-se também na região. Segundo informações da época, ele era um dos articuladores para o asfaltamento da rodovia que liga Belém a Caiçara, despertando inveja em seus adversários políticos.

Fica nossa homenagem e reconhecimento histórico a Luiz Alexandrino da Silva, o Lula Firmino, pelos trabalhos desenvolvidos enquanto administrador de Belém, que se não tivesse sido assassinado cruelmente, teria ascendido ainda mais na política belenense e paraibana. Nossas homenagens.