Para quem conhece um pouco do Pastoril sabe que existe a disputa entre o cordão “encarnado”, que é a cor vermelha, contra o cordão azul. Nessa disputa, os dois lados, o vermelho e o azul, interpretam, dançam, cantam versos, para que os espectadores deixem sua contribuição para o grupo que melhor desempenhou a apresentação.
Nesse ano de eleição municipal parece que as coligações se inspiraram no Pastoril para conseguir demonstrar “força”. As ruas da nossa cidade estão todas, sem exceção, enfeitadas de bandeiras vermelhas e amarelas. Uma verdadeira “guerra” de bandeiras se instalou em Belém. É um “desce e sobe” de bandeiras que chega a ser ridículo. Porém, como no Pastoril, os grupos políticos tentam mostrar que o seu “cordão” é o melhor, e por isso “investem” mesmo nas bandeiras.
Corre um boato na cidade que o investimento financeiro para a colocação de bandeiras é alto. Outros dizem que as pessoas que vão colocar as bandeiras nas casas só prometem dinheiro, mas não “pagam”. Chegaram a dizer que até mesmo o dinheiro que estavam dando para colocar as bandeiras era falso. Enfim, muitos boatos e conversas circulando entre a população belenense. Boatos que podem ser verdadeiros ou falsos, mas que o eleitor precisa estar atento e não entrar nessa “onda”, pois essa mesma onda poderá lhe causar prejuízos.
O importante é que a “festa” está acabando e as bandeiras terão que cair. Sairá vencedor não o grupo que colocou mais bandeiras ou menos bandeiras. Sairá vencedor o grupo que apresentou melhor sua proposta e conseguiu capitanear para o seu lado a confiança e a credibilidade da população. Sairá vencedor aquele que demonstrou capacidade para governar e administrar um município. Sairá vencedor aquele que demonstrou respeitar o funcionalismo público e a “imagem” de sua cidade.
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