Globo e Record: farinha do mesmo saco.

Ontem à noite, eu e alguns amigos twitters ficamos analisando as trocas de acusações entre a Globo e a Record. Depois da crise econômica, da gripe suína, e das discussões no Senado Federal, agora é a vez da briga entre as duas emissoras. Mas, isso faz parte das relações de poder em qualquer lugar no mundo. O que está acontecendo não é exclusividade do Brasil. Porém, a disputa entre as duas emissoras, que vez por outra retorna aos noticiários da TV, mostra como se faz necessário a democratização da informação no Brasil. Duas emissoras não devem monopolizar a informação, muito menos uma.

E poderíamos citar o exemplo dos Estados Unidos. Lá não existe apenas uma emissora monopolizando as informações, ou detendo o poder exclusivo nos meios publicitários. Apesar do conservadorismo de algumas emissoras, pelo menos nos EUA existe certa “divisão de poder” dos veículos de comunicação. Neste caso o Brasil deveria seguir o exemplo.

Mas voltando a falar sobre as farpas trocadas entre Globo e Record, destaco o título deste post: as duas emissoras são farinha do mesmo saco. A Record combatendo a liderança da Globo, mas querendo ser líder. Já a Globo com uma pedra no “sapato da audiência”, não quer perder o status de líder para a Record, acredito eu, vai continuar sendo líder por um bom tempo.

A Record com seus meios ilícitos de angariar fundos para o crescimento do seu império babilônico escancarados pela inescrupulosa fala do Edir Macedo orientando seus “pastores” a extorquir dinheiro dos fiéis e infiéis. A Globo com suas tramas e apoios obscuros a ditadura militar obteve regalias dos governos ditatoriais, e agora fica posando de democrática e senhora da moral.

Meus caros leitores, não se assustem com tudo o que está acontecendo. Isso é bom para que entendamos como se dá as relações e o jogo pelo poder da mídia no Brasil. Elas brigam e brigam por quererem aumentar sua influência política e midiática. Cabe a nós brasileiros não entrar nesse joguete. Devemos zelar pela qualidade da programação. A Record, por exemplo, está se tornando uma versão falsificada da Globo, com programas semelhantes e sem qualidade. Repito o que disse em outra ocasião: a grande mídia brasileira está enfrentando uma grave crise de credibilidade.