Os municípios brasileiros tiveram um grande crescimento urbano nas últimas décadas. Esse crescimento começou a acelerar com a migração da população rural para as cidades. Para termos uma ideia, por exemplo, no censo de 1970 realizado pelo IBGE, 53,6% da população de Belém vivia na zona rural. Em 2000, esse percentual estava em 20,51%. Uma queda brusca em apenas 30 anos, e que infelizmente as administrações não se prepararam, não planejaram a cidade para esta mudança.
Atualmente, podemos verificar diversos pontos de desordenamento urbano em Belém. Um deles é o chamado “favelão”, próximo a um grande lajedo nas redondezas do hospital regional. As pequenas casas amontoadas e a falta de acesso de carros nas pequenas ruelas e becos deixam “escancaradas” a falta de planejamento urbano dos governos passados. Já no Distrito de Rua Nova o atual governo municipal precisa interferir urgentemente na área onde estão localizados os motéis. Pois, a construção de residências naquele setor está acontecendo de forma desordenada.
Outro grave ponto de crescimento urbano desordenado em Belém é a região do açude Tribofe. É escandaloso ver como as administrações passadas deixaram moradores construírem suas “casas” ao lado do sangradouro do reservatório. Isso mesmo! Ao lado do sangradouro do açude Tribofe. Essa “permissão” para a construção desses casebres demonstra a falta de seriedade e de planejamento das administrações públicas ao longo das últimas décadas.
E agora? O que fazer? Agora é correr atrás do prejuízo. Ou poderíamos dizer, “correr em busca de verbas” para tentar minimizar os efeitos deste crescimento desordenado. Sabemos que um município sozinho não tem condições para resolver o problema, pois necessita de muito investimento. É um “abacaxi” de vários anos a ser “descascado”. Por isso é importante parcerias com o governo estadual e federal. É importantíssimo essas parcerias, principalmente nesta época de crise mundial.
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