O deputado federal Luiz Couto (PT) concedeu uma entrevista coletiva no final da manhã de hoje em seu escritório político para contestar o resultado da Operação Águas Limpas, realizada na última sexta-feira, para prender acusados de participação em grupos de extermínio que atuam na Paraíba.
Couto afirmou que há políticos, empresários e oficiais que não apareceram nas investigações da polícia e questionou porque a lista de suspeitos teria sido reduzida. “Segundo o próprio secretário de Segurança, Gustavo Gominho, havia uma relação de quarenta policiais, entre soldados e coronéis. Então espero que a relação completa possa ser investigada, porque não dá para apenas os ‘praças’ serem os responsáveis por isso aqui. Há também comerciantes, empresários e políticos. As denúncias foram feitas e cabe a polícia apurar quem financia, quem protege, etc”.
De acordo com o deputado, a CPI do Narcotráfico identificou cerca de 150 pessoas envolvidas, entre policiais e civis. Com a realização da CPI dos Grupos de Extermínio, esse número seria bem maior, com forte atuação destes grupos nos estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Bahia. “Destes quatro estados, apenas a Paraíba não tomou providências de fato para desbaratar estes grupos. A prova é que, não se resolveu a questão dos extermínios e que pelo menos seis pessoas teriam morrido após a operação”.
Questionado se a operação teria sido uma forma de passar uma imagem de que a população estaria mais segura no período que antecede às eleições, Luiz Couto disse que teve informações de que vários policiais presos já haviam sido soltos por delação premiada. “De acordo com a fonte, a operação era para pegar um agrupamento de pessoas e deixar de lado os outros”.
Para o deputado, só com o envolvimento da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, com a federalização destes crimes, será possível ter um serviço de inteligência que pudesse desvendar todo o esquema. “Todo mundo sabe quem foi, quem mandou, quem está protegendo, mas a omissão e a conivência são muito fortes e isso fortalece e alimenta a impunidade”, destacou Couto.
Couto afirmou que há políticos, empresários e oficiais que não apareceram nas investigações da polícia e questionou porque a lista de suspeitos teria sido reduzida. “Segundo o próprio secretário de Segurança, Gustavo Gominho, havia uma relação de quarenta policiais, entre soldados e coronéis. Então espero que a relação completa possa ser investigada, porque não dá para apenas os ‘praças’ serem os responsáveis por isso aqui. Há também comerciantes, empresários e políticos. As denúncias foram feitas e cabe a polícia apurar quem financia, quem protege, etc”.
De acordo com o deputado, a CPI do Narcotráfico identificou cerca de 150 pessoas envolvidas, entre policiais e civis. Com a realização da CPI dos Grupos de Extermínio, esse número seria bem maior, com forte atuação destes grupos nos estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Bahia. “Destes quatro estados, apenas a Paraíba não tomou providências de fato para desbaratar estes grupos. A prova é que, não se resolveu a questão dos extermínios e que pelo menos seis pessoas teriam morrido após a operação”.
Questionado se a operação teria sido uma forma de passar uma imagem de que a população estaria mais segura no período que antecede às eleições, Luiz Couto disse que teve informações de que vários policiais presos já haviam sido soltos por delação premiada. “De acordo com a fonte, a operação era para pegar um agrupamento de pessoas e deixar de lado os outros”.
Para o deputado, só com o envolvimento da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, com a federalização destes crimes, será possível ter um serviço de inteligência que pudesse desvendar todo o esquema. “Todo mundo sabe quem foi, quem mandou, quem está protegendo, mas a omissão e a conivência são muito fortes e isso fortalece e alimenta a impunidade”, destacou Couto.
Fonte: ParlamentoPB
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