Parece que essa data vem se juntando ao calendário comercial como tantas outras datas comemorativas. Dia internacional da mulher é dia de mobilização, de protesto, de conscientização da sociedade para a melhoria das condições de emprego, de salário, de vida da mulher, seja ela criança, adolescente, adulta ou idosa. É mais um dia, não o único, de a mídia de massa colocar em sua programação, em sua pauta, as questões envolvendo a violência contra mulher, o desrespeito aos seus direitos e tantos outros temas.
É claro que os problemas enfrentados pela mulher estão tendo mais espaços nos meios de comunicação. Agora é partir para ações mais práticas, como a instalação das delegacias especializadas para atender as mulheres vítimas de agressões, por exemplo. O Estado brasileiro precisa dar essa atenção! E a sociedade tem que cobrar essas ações. No entanto, outra forma de coibir as agressões sofridas pelas mulheres é a mudança de uma cultura machista predominante na sociedade brasileira e mundial. Esse é um processo mais longo, mas que deve ser enfrentado.
Para termos uma ideia, um dia desses, eu estava conversando com um colega e o mesmo dizia que jamais votaria em uma mulher para algum cargo público, pois os homens não deveriam ser “comandados” por mulheres. Veja só o pensamento desse camarada! Num país onde as mulheres são a maioria e já demonstraram a mesma capacidade, ou até melhor, em administrar cidades e estados, e quem sabe, brevemente, a presidência da república, como ele pode dizer uma coisa dessas! As mulheres, e os homens também, têm uma longa luta para modificar essa cultura machista e discriminatória. Continuemos a luta!
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