“Money que is good nós no have” (dinheiro que é bom nós não temos) não existe um só brasileiro que não tenha falado isto pelo menos uma vez na vida, conforme disse os “mamonas”. É interessante notarmos a definição de dinheiro, um objeto confeccionado de papel ou moeda ou até mesmo na forma de ações, que por sinal não são palpáveis e serve para troca, diferente do usado na antiguidade clássica, como em Roma que era simbolizado por terras e metais preciosos, mas também indicava a importância do indivíduo além de classificá-lo em determinada classe social.
Esse que deveria garantir segurança, tranqüilidade e uma vida cheia de outras regalias, causa dor de cabeça, quando mal usado. Não podemos negar que diversas pesquisas para serem desenvolvidas necessitam de um bom investimento, o que requer muito dinheiro. Os projetos sociais também. Imaginemos ainda se fossem aplicados bilhões na educação pública hoje, não existiriam instituições privadas, e na saúde, as filas tornar-se-iam mitos.
Grana, bufunfa, dindin, gaita, faz-me-rir, tantos sinônimos para uma coisa apenas. O representante do “poder” de acordo com um sábio ditado, para conhecer um homem dê a ele poder e dinheiro.
Tantas coisas maravilhosas se pode comprar ou fazer com ele, quem não gostaria de ter o bastante e poder viajar o mundo inteiro. Este com ambição causa desgraças, desuniões, seqüestros, traições e até a morte.
A mídia está dando ênfase em um caso, infelizmente, bem comum em nossa sociedade. O da jovem Elisa que desapareceu da casa do amante Bruno, o mais interessante é que ela conhecia todo o perigo ao qual se expôs, no entanto, como a mesma havia dito em gravações não se afastou, pois queria ser famosa e em conseqüência rica. Quantos casos como esse. Outro fato não muito recente foi o de uma funcionária pública do TJ (Tribunal de Justiça), morta pelo marido, o qual estava interessado no seguro de vida dela. Um objeto que pode facilitar a tantas pessoas é usado de forma tão individual. Segundo Machado de Assis, alguns relacionamentos só duram o tempo em que se passa dando presentes (jóias e outros bens materiais).
Os pais deveriam educar seus filhos desde pequenos, mostrando que é mais importante ter dignidade e usar a remuneração para ter conforto sem esquecer os outros, desmontando a imagem criada há vários anos atrás, de que é importante apenas tê-lo. Se não o administrarmos, alguém o fará de forma equivocada. E com a orientação adequada conheceremos os dois lados da moeda.
*Acadêmica de Letras - UEPB/Guarabira
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